Há algo brilhante na escrita de Lana Wachowski. Você pode ter percebido não só na trilogia Matrix originária, mas, também, em suas outras criações como: V for Vendetta (V de Vingança, 2006), A Viagem (Cloud Atlas, 2013), Sense8 (2015) e até em Jupiter Ascending (O Destino de Júpiter, 2015). Deixamos estes títulos para outra postagem, eles merecem mais atenção. Então, Matrix: Resurrrections (2021) claramente foi forçado pela produtora,. Isto é notável em diversos momentos em que os personagens usam uma metalinguagem para falar sobre o filme. O filme é bom como o seus predecessores? Não. Mas não se pode avaliar assim superficialmente.
O primeiro filme de Matrix (1999) é sensacional pela sua linguagem filosófica. Todos os detalhes do mundo virtual e as falas dos personagens são reflexões da sociedade em diversos possíveis contextos. Porém, essa qualidade diminui nos filmes seguintes–embora, possamos concordar que Matrix: Reloaded (2003) é ganho pelos personagens mitológicos. Contudo, Matrix: Resurrections (2021), embora mais raso–o que talvez explique a relutância de Lana em o escrever–, é salvo pela linguagem atualizada e pelas respostas que entrega. Sim, se você ainda não entendeu sobre o que se trata Matrix 1, assista esse filme e nos conte nos comentários o que você entendeu.
Matrix: Resurrections (2021)
Regresse a um mundo de duas realidades: uma, a vida quotidiana; a outra, o que fica para trás. Para descobrir se a sua realidade é uma construção, para se conhecer a si próprio, o Sr. Anderson terá que seguir o coelho branco.
IMBD
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